Chevette é um carro versátil. De 1993, idealizado pelo proprietário Ninhos e concretizado pela Nascar Power Chips, foge da regra. Com visual totalmente novo, desempenho equilibrado e raro.
Marcha após marcha um valente motor AP 2.0 fornece 26 cavalos e 24,8 Kgfm, mostra-se em harmônia com o conjunto de câmbio, diferencial, suspensões e freios de carro. O conjunto de transmissão de força é original, mas o freio tem discos ventilados, 294 mm da Powerbreakes, os amortecedores e molas foram calibrados pela Fênix.
Com peças selecionadas à dedo, o motor 2.0 e repleto de tecnologia, com todos os truques sujos que conciliem potência ao uso urbano - pistões forjados com anéis NPR, quatro borboletas, injeção programável, roda fônica, banho cerâmico no escape e outros mais.
O crescimento linear da potência vem do "casamento" do cabeçote, comando, taxa e calibração eletrônica. As válvulas de admissão tem 40 mm e as de escape 35,5 mm. O comando de válvulas, regente de orquestra, tem 288º de duração, 105º de lobe center, 11,1mm de levante e é fabricado pela Engle.
A parte de baixo foi montada com virabrequim original de 92,8 mm de curso, volante original e polia com roda fônica. As bielas são originais, mas os pistões são de cabeça plana, forjados, usam anéis NPR, mais estreitos que os tradicionais de AP.
Para conferir o máximo desempenho de motor, a Nascar utilizou dois corpos duplos de borboleta Ancona. O uso do coletor de admissão longo da GRHYD é um dos responsáveis por dar boa força ao motor também.
O motor é alimentação à álcool e gerenciado por um modelo RacePro 1Fi da Fueltech, que usa um auxiliar FirePro 4S para ler a roda fônica e amplificar o poder de fogo da bobina dupla Delphi. A alimentação é feita por quatro bicos Marelli IWP 115.
Fonte: Master, Race. Ed. 06, pág. 50 à 52.
